Saturday, August 26, 2006

O registo no Technorati não faz mal a ninguém

Portanto cá vai: Technorati Profile,

Friday, August 25, 2006

Léxico Analítico do Moiteiro Básico e Encartado - Letras A a E

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Directamente do Alhos Vedros ao Poder as primeiras cinco letras do LAMBE:
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Água - substância líquida com a qual se deve evitar todo o contacto quotidiano a nível pessoal, para além da mera observação. Apesar de alguns mitos urbanos qualificados de "científicos", a água não é essencial à vida, pois sabe mal e não deve ser ingerida em caso algum, devendo ser substituída por cerveja Sagres ou qualquer variedade de vinho tinto, aguardente ou uísque, para além de desgastar a pele se nela mergulharmos, o que poderá ser agravado pela utilização de sabão ou gel de banho. A única excepção ao contacto directo com esta substância é admitida nos meses de Verão, na praia, quando não apresenta risco molhar o pézinho até à canela, desde que se mantenha de braços cruzados e não coloque qualquer hipótese de mergulhar. Cuidado com a zona genital, pois qualquer salpico pode provocar esterilidade ou mesmo impotência prolongada. Os efeitos potencialmente devastadores de qualquer comportamento diferente que inclua a vaga possibilidade de entrar na água podem ser verificados a partir das urticárias galopantes e dermatites agudas que qualquer indivíduo que tenha mergulhado nas águas do Tejo na zona da chamada "pérola" do Rosário apresentará à vista desarmada.

Bosta - é a pedra filosofal do moiteiro encartado, o estado da matéria maravilhoso e mais valioso que qualquer metal precioso. Em estado líquido-diarreico é como a ambrósia, o antigo néctar dos deuses do Olimpo. Em Maio e Setembro, os odores bostíferos que emanam do alcatrão arenoso da Avenida em dia de largada é como que um retorno ao estado natural primevo, da comunhão entre homem e besta, sendo que no moiteiro são um só. A bosta é, como produção desse maravilhoso organismo que é o intestino do boi - o animal sagrado que também aqui deveria merecer um artigo - o estado mais elevado da matéria orgânica. Um moiteiro feliz é um moiteiro embostado até ao pescoço. Pena é que as lezírias moiteiras de outrora, que se estendiam de horizonte a horizonte, que é como quem diz da ribeira da Moita à ribeira das Enguias, estejam agora ocupadas com outro tipo de bosta, mais acinzentada e respondendo ao nome de betão - olha uma letra B para o nosso Vocabulário Actual da Gestão Autárquica Moiteira - e que faz com que os bovinos agora em circulação pela capital do concelho sejam quase só os bípedes, infelizmente incapazes de fazer uma bela bosta orgânica à moda antiga, apenas a conseguindo substituir pela bela e verdejante escarreta. A vantagem, contudo, é que os actuais são bem mais fornidos de enfeite chifral.

Carro - para o verdadeiro moiteiro encartado o seu veículo automóvel é uma segunda natureza, a sua verdadeira cara-metade, aquilo que ele ama mais do que a própria família, o seu ai-jesus se lhe fazem um risco na chaparia. O que é estranho, atendendo à frequência com que se espetam em acidentes mais ou menos estapafúrdios. Mas é verdade, o moiteiro adora o seu carrinho, seja um bom e velho Uno ou seja um espada todo turbo-diesel, cheio de extras, mesmo que isso faça com que a família só possa comer salada de atum com batata e duas gotas de azeite no resto do mês, para pagar a prestação. É uma segunda pele que só não se leva para a mesa do café, porque o carro tem dificuldade em sentar-se nas cadeiras. Se for numa esplanada, o moiteiro deixa-o ali à beirinha, à babuge, mesmo em cima do passeio, se possível atravessado a ocupar dois lugares, que é para o coitadinho não sentir claustrofobia. Se vai à Caixa, o moiteiro leva o seu carrinho até à porta da dita, espreita por um lugar vago, mas mesmo havendo-o estaciona em cima do passeio se a manobra se afigura de algum esforço. Se vai às Finanças a seguir, não vai a pé. Volta ao carro e avança estacionando à sombrinha, mesmo frente à entrada, a menos que outro moiteiro já lá tenha chegado antes. Nesse caso protesta. Se vai ao Modelo ou encosta o carro mesmo ao supermercado, na faixa destinada ao trânsito ou ocupa um lugar de deficientes que é o que fica mais próximo e sempre tem a sua lógica. Se vai à Praça, na falta de espaço ou passeio, deixa-o em segunda fila. Se é a mulher que vai buscar as couves, fica com o carro de porta aberta para o lado do trânsito, a falar com o Manél que está do outro lado da rua e grita com o mesmo empenho que ele para se fazerem ouvir por toda a vizinhança. O mesmo método serve para quando se lembra de procurar qualquer coisa no carro: abre sempre, mas sempre, a porta do lado da faixa de rodagem, e nunca a do lado oposto, espeta a cornadura para dentro do automóbil e o traseiro para todos apreciarem, na esperança de ser corneado. Em casa, mesmo que tenha garagem, estaciona do lado de fora, porque transformou a garagem em sala de visitas ou em oficina para biscates. Em plena estrada nunca usa os piscas, para não gastar o sistema eléctrico, e nunca muda de velocidade, havendo duas variantes neste caso: os mais novos, de sangue no toutiço, que só sabem andar sempre em quinta mesmo se o semáforo está vermelho no cruzamento do Juncalinho ou se os outros têm prioridade na rotunda da BP e os mais velhos, que só andam em 3ª e na faixa da esquerda em pleno IC32, que é para a deslocação de ar não levar o capachinho ou os cabelinhos atravessados sobrea careca e colados com cuspo na falta de margarina. Mas há que admiti-lo, a relação do moiteiro com o seu carro é das coisas mais românticas e comoventes desde os tempos ancestrais em que o homem inventou a roda, é algo só equiparável à paixão entre Tristão e Isolda e Abelardo e Heloísa, só não sabendo no caso desta analogia quem é o macho que ficou com a masculinidade amputada, pois o moiteiro tende a comportar-se de forma algo efeminada quando assacode a poeira do capô com o lenço, assim com um movimento de pulso que coiso e tal.

Delicadeza - por muitos defeitos que o moiteiro tenha, este é um dos que não tem com toda a certeza, certezinha. O moiteiro é muito macho, é gajo de voz grossa, capaz de enfrentar um touro numa largada do alto da janela do 2º andar ou mesmo de ter andado na Escola de Toureio onde costumavam apalapar a fruta aos miúdos para ver se estava madura, mas isso agora não vem ao caso, já está tudo esquecido. O moiteiro é homem de barba rija e essa coisas das delizadezas é para quem gosta de fazer panelas, ou gays como se chamam em Cascais. O moiteiro distingue-se por nunca baixar a voz em situação alguma, por forma a ser bem ouvido por todos, esteja num velório ou a falar ao telemóvel; destaca-se ainda do vulgo por uma peculiar qualidade que é de usar basto chaveiro preso à presilha (mas que bela aliteração) das calças, que chocalha com vigor quando se desloca para se fazer anunciar ao povinho. Quando é obrigado a ficar parado e o chocalho perde ímpeto - quando está na fila para o Correio, as Finanças, na EDP, na mercearia da esquina ou no café - desprende o chaveiro em causa e chocalha-o manualmente com alegria, para gáudio de todos os que o rodeiam. O moiteiro nunca pede desculpa pois tem sempre razão. Atropelou uma velhota em plena passadeira? A culpa é "do raio da velha que já não devia andar na rua"! O canídeo acabou de urinar alarvemente as rodas de um carro alheio e de defecar com jactância um belo volume fecal em pleno passeio fronteiro à porta da habitação de outra pessoa? Então o que há a fazer, "queria que o cão não cagasse, é?". A aparelhagem está em altos berros à meia-noite a ouvir o último cd do Eros Ramazotti ou da Celine Dion? É porque "cá em casa todos gostamos de música de qualidade a qualquer hora e ninguém tem bada a ver com isso, olha não queiram lá ver?". No supermercado acotovela toda a gente para se chegar à frente primeiro na fila de espera da peixaria? "É porque tenho vida, não sou um desocupado como vocês!" Por tudo isto, mas muito mais, o moiteiro distingue-se da vulgaridade dos delicadinhos pretensiosos e eleva-se aos cumes da afirmação pessoal de quem é como é, com todo o orgulho em sê-lo e quem não se sentir bem a vê-lo coçar alegremente a genitalia de pername aberto na esplanada é melhor ir dar uma volta que a Moita não é terra de gentre frouxa. É tudo malta capaz de ganhar um concurso, em recinto coberto ou em pista, de escarreta a longa distância, venha quem vier.

Erotismo - um dos pontos fortes do moiteiro-macho, criatura que deita testosterona por todos os poros e feromonas numa quantidade tal que, misturado com um atractivo cheio a suor requentado, é capaz de deixar qualquer elemento da espécie vacuum, digo, do género feminino sem capacidade de resistência num raio para aí de uns 15 mm. Mas para além desses atributos naturais que, só por si são esmagadores, o moiteiro tem ainda um savoir-faire de experiência feito na maneira como lida com as mulheres e que o torna, nas suas próprias palavras, um engatão do caraças, capaz de pedir meças a qualquer Zezé Camarinha dos Algarves. Para começar, a preparação do aspecto físico é algo fundamental e em que o moiteiro chega a perder 20 segundos de manhã, enquanto veste a t-shirt de alças com furinhos no peito e a correntinha de ouro ou pechisbeque com o crucifixo ao pescoço, mais a calcita de ganga justinha ao material, com o chumaço bem puído de tanto ser coçado. E depois há o óculo escuro, para dar o ar misterioso, e o gel para amainar a melena. E depois é toda uma dinâmica corporal na forma como passa as horas sentado no café, de pername bem aberto para não entalar nada, e o modo lascivo como escurrupicha a imperial, deixando aquela espuma sensual nos pelos do bigode, lançando olhares em redor em busca de presa feminil acessível, a que ele carinhosamente chama as minhas gajas. A técnica da conquista é subtil e é exercida preferencialmente através do chamado dichote, ou dito espirituoso (és boa cum'ó milho já vai estando gasto e agora passou para o anda cá que eu até as fufas ponho a gritar por mais), lançado para o outro lado da rua quando vê passar desde a mais jovem pré-púbere à pós-balzaquiana mais arriada de maquilhagem que o David Bowie nos anos 70. É que com ele marcham todas, pois como espírito profundamente democrático que é, o moiteiro não é especialmente selectivo e qualquer uma que lhe dê um olhar piscoso, mesmo que seja por causa de uma fagulha nos olhos, de saltos altos e saia que mostre um naquinho de carne, conta como alvo a abater, tanto melhor se for casada com outro moiteiro, que ele não gosta de se sentir amarrado, mesmo quando é casado desde os 17 anos porque engravidou - foi um azar do caraças, pá, estava cá com uma pedra - uma colega da Escola em mil novecentos e setenta e coiso se for moiteiro já entradote nas idades, ou noventa e coiso se for moiteiro ainda com direito a cartão-jovem. De qualquer modo um gajo não 'tá paralítico e então, nos seus sonhos, depois de uma tarde de tramoço e minuins, o moiteiro sonha ter engatado este mundo e o outro, desde a Jolie - se eu a apanhasse é que ela sabia o que era um homem - até à Jennifer Lopez - eu partia aquela bilha toda - não esquecendo uma paragem rapidinha na Maria Albertina do 2º esquerdo que tem o Fanã na choldra e precisa de uns cobres para pagar a roupa dos miúdos.

Tuesday, August 22, 2006

Coleccionáveis AVP

Irão ser aqui compiladas as entradas sobre do Léxico Analítico do Moiteiro Básico Encartado e do Vocabulário Actual da Gestão Autárquica Moiteira já em puublicação no Alhos Vedros ao Poder.

Friday, January 20, 2006

O Parque Temático

Parque Temático da Moita: Grande sucesso anunciado!
Sim? Não? Talvez?
Se formos vivos, veremos.

O Projecto de Parque Temático da Moita encerra uma ideia interessante e vem embrulhado num mar de dúvidas e de interrogações.
Algumas delas muito bizarras.
Para além das citações ao correr da pena, veja-se com muita atenção aqui a 1ª e as restantes 3 páginas da Proposta de Resolução do Presidente da Câmara da Moita apresentada ao Executivo Camarário a 11JAN2006 e veja-se igualmente o Texto do Protocolo Câmara da Moita / Badoca Parques em http://www.savefile.com/files.php?fid=1842457
Sejamos claros:
Positivo:
Trazer para o nosso Município um investimento avultado, numerosos postos de trabalho e um chamariz de público que aqui venha continuamente aprender um pouco das grandes referências da nossa História, divertindo-se alegremente, é algo que surge e deve ser à partida saudado como interessante e positivo.
Se não trouxer vícios, se não tiver nascido torto, se não encerrar deslizes, pode ser coisa boa.
Se os tiver, e eles forem do tipo dos pecados veniais, veremos se podem ser corrigidos.
Se forem pecados mortais, aí…cuidado.
Confuso e preocupante:
Na divulgação pública em http://www.cm-moita.pt/cmm/noticias/artigo.php?n_id=732 a Câmara Municipal da Moita fala de 75 milhões de Euros a investir pela Badoca Parques. Esta Empresa, também designada por Promotora, em http://www.regiaodesetubalonline.pt/noticia.php?codigo=43C7E94184B16 fica-se pelos 50 milhões.
A Câmara diz 1200 novos Postos de Trabalho. A Promotora diz 800.
A Câmara fala em 3 milhões de Visitantes ao ano. A Promotora fala de 1,2 millhões.
A Câmara fala em 37.000 m2 de área edificada acima do solo. No Protocolo assinou-se “não menos de 40.000 m2”, expressão inédita e que fará furor e escola para o futuro, pelo menos neste Município.
Intrigante:
O Parque, supostamente local divertido e ruidoso, com alegres diversões e instalações sonoras e feixes de luz e pisca-piscas por todo o lado (será um Parque Temático, e não um Parque Sorumbático), e gente a gozar alegremente as Aventuras, os Jogos, as mais variadas Cenas, é contíguo com o Loteamento do Quadrado (Moradias em Quintinhas recatadas) e com o Cemitério Novo da Moita.
Receia-se bem que a vizinhança (e não estamos apenas a falar nas Vacas e nos Bezerros com stress incontido e aos saltos sem parar, nas duas Vacarias de gado de carne e de gado de leite a Nascente mesmo em frente, das maiores da Região) se venha a ressentir.
Falamos antes de paz e sossego para as Moradias do Quadrado logo ali do lado Poente, e aí, adeus. Já têm os tirinhos do Campo de Tiro, já têm o tráfego que nem balas do IC13/IC32, agora têm festa e alegria com barulho a jorros todo o ano, até às tantas, com uma média entre 10 a 30 mil visitantes ao dia, ali mesmo ao lado. Vai ser o bom e o bonito. E sabermos que alguns desses Vizinhos poderão ter fugido dos seus Apartamentos em Entrecampos, em Lisboa!
Do outro lado Norte, logo ali a poucos metros, visitar o Cemitério ou pior ainda levar à campa os entes queridos ao som dos apelos dos altifalantes do Parque a gritarem “É a última chamada para o Poço da Morte, quem já tiver bilhete é favor avançar”, tudo com muitos raios laser e estridente música de fundo, vai ser digno de ser visto, ouvido e sofrido.
Pensou-se nisso?
A nova Meca do Ocidente:
Três milhões de visitantes ao ano enche o Parque e enche o olho a qualquer um. Foi a Câmara quem o disse e escreveu. É óptimo, dir-se-á. Mas analisemos a coisa um pouco mais ao detalhe.Imagine-se que o Parque não fecha dia nenhum, Natal, Ano Bom e Dia das Mentiras sempre aberto: são quase sempre 365 dias a laborar. Ora, 3 milhões a dividir por 365 dá…mais de 8.200 pessoas em média por dia. Será? Será logo nos primeiros anos? Será quando? Será nunca?
E se a média não for exemplarmente regular, tipo dia sim, dia sim, nalguns dias serão muito menos, noutros serão 16 ou 24 mil visitantes ao dia, quiçá mesmo mais? Será? Será possível? Aqui?
E depois, três milhões de pessoas, OK. Temos infra-estruturas? Temos transportes, incluindo comboio rápido ou metro de superfície? Temos acessos rodoviários principais e secundários? E as vias alternativas, em terra batida, próprias do lugar, já tão sacrificadas pelos camiões da Amarsul, como será com elas? Temos parqueamento? E quantos hectares de parqueamento serão necessários? Em terra batida, com poeira no tempo seco e atasqueiro em período de chuvas? Em solo macadamizado, betonado, impermeabilizado? E os aquíferos, e a Várzea, e o ambiente ali tão perto? Como será?
Só novos postos de trabalho serão 1200:
Que notícia boa, para mais em tempos de crise e de crescimento exponencial dos níveis de desemprego. Foi a Câmara quem o disse e escreveu. Óptimo! Registemos para mais tarde recordar.
Qual o nível de rigor desta previsão? Onde estão os estudos de sustentação desta previsão? São números para acreditar ou são foguetório para o povo olhar para o ar, fazer Ahh!... e bater palmas? Entretanto, que protocolos e exigências de discriminação positiva poderão ser garantidos ou já estarão a ser assegurados para as populações, nomeadamente os jovens, mas não só, do Concelho da Moita e dos outros Concelhos da Península de Setúbal?
Mas vejamos com mais atenção:Cerca de 1.200 postos de trabalho, em cada dia de trabalho completo um posto precisa de 3 pessoas, logo estamos a falar de cerca de 400 trabalhadores em cada momento no Parque, para 640.000 m2 de área (1 funcionário/ 1.600 m2), e em certos picos de afluência, para 24.000 Visitantes (1 funcionário/ 60 Visitantes).Repartidos por Segurança, Bilheteiras, Stewards, Actores e Figurantes nas diversas Áreas Temáticas, Informações com Postos fixos e Equipas móveis, Apoio e Informação Temática, Restauração, Limpeza, Manutenção, Serviços Centrais, etc, etc.
Ver-se-á o acerto das previsões anunciadas.
Ver-se-á o rigor e a sustentabilidade do Projecto.
Moda nova no Concelho da Moita: “pode edificar não menos de X m2”
Cerca de 37.000 m2 de área a edificar, ou melhor dizendo, “não menos que 40.000 m2”…É obra. Vai ser muita obra.
Alto lá! Esses 37.000 m2 é o que reza a notícia no Portal da Câmara em http://www.cm-moita.pt/cmm/noticias/artigo.php?n_id=732 mas, o Protocolo entre a Câmara da Moita e a Promotora, leia-se Badoca, tem lá lavrado algo bem diferente: … “uma viabilidade construtiva não inferior a 40.000 m2 de área de construção acima do solo”… aqui …ou ainda mais concretamente …”sendo que a area edificandi acima do solo não será inferior a 40.000 m2, dela se excluindo os equipamentos não urbanos (designadamente meios e estruturas mecânicas de entretenimento e atracções), as infra-estruturas e acessibilidades”… aqui.
Mais uma pequena diferença, entre os 37.000 m2 anunciados e os “não menos de 40.000 m2” (que é isto?, não menos tem um tecto por baixo, mas não tem tecto por cima, qu’é isto, hom’essa?!) do Protocolo.
E corresponde, numa análise generosa face ao Projecto, a muitas vezes mais do que a edificação máxima prometida na mínima parcela de solo rural prevista no famoso Projecto de Revisão do PDM versão 2005, que (salvo restrição absoluta REN ou quase, em RAN), falava de 200 m2 ou coisa lá perto para 10.000 m2 de área mínima de propriedade.Mas em propriedades com mais de 10.000 m2, os 200 m2 não esticam.Face à edificabilidade possível em REN, logo ali ao lado, onde o permitido novo é Zero, estamos a falar não de milhões de vezes mais, mas sim antes de infinitamente vezes mais edificação no novo Parque, pois 37.000 m2 ou mais de 40.000 m2 face a Zero, divide aqui, noves fora nada, dá infinito, está de ver.
E os parques de estacionamento, e os acessos, e as vias, e os hectares largos, larguíssimos de impermeabilização dos solos para áreas de acesso, serviços e afins?Vai ser um nunca mais acabar de espremer o dito ‘pulmão verde’.
Nem casca quase vai sobrar.
E na hora de se fazer as descargas dos autoclismos, Ai!
Médias diárias de 10 mil que podem subir aos 20 e aos 30 mil Visitantes; Uma permanência de mais de 400 Trabalhadores em cada turno; Restaurantes para 4.000 Pessoas (Alerta Restaurantes de qualidade e dimensão da nossa Zona, cuidado! A concorrência de morrer está anunciada!), um Hotel com muitas camas e alguns pisos (mais alto que os Pinheiros?), todo o mundo a consumir água, toneladas de detergentes e de produtos químicos de limpeza utilizados e diariamente escoados, o pessoal todo a amontoar lixo, a ir às Casas de Banho, a lavar as mãos, a fazer o serviço, a descarregar as águas, e a Ribeira da Moita ali tão perto, habituada que vai com largos anos de corrente contínua de águas porcas e insuficientemente tratadas do Parque industrial de Palmela, a caminho da Caldeira da Moita e do Tejo, Ai!...
A questão não é menor. Na realidade, a média diária de Visitantes pelos números baixos quase que trará a Vila da Moita ou equivalente cada dia à Várzea da Moita, e as estimativas mais entusiastas colocam aqui quase metade da população de todo o Concelho, cada dia.
E as Pessoas, com bilhetes a 15 e 20 Euros, não vêm por uma rapidinha, virão por longos períodos do dia, porventura por dias inteiros.
É como se viessem para cá viver, quase.
Com tudo a corte de dejectos que a permanência e a passagem das multidões sempre significa.
Arrendamento quase de borla:
Cerca de 2,5 milhões de Euros de renda por atacado pelos 50 anos de direito de superfície, é dado, Meus Senhores, é dado!Dois milhões e meio de Euros são muitos Euros, a cedência é por 50 anos, e um ano tem 12 meses, e o Parque tem 64 hectares e o hectare vai ficar de renda a pouco mais de 65 Euros /mês ou a 781 Euros/ por Ano/ por hectare.
É dado, Meus Senhores, é dado!Sem pagamento inicial, ou sem pagamento nunca, porque 50 anos de direito de superfície é muito ano, e eu não vou estar cá para ver o final desta estória, ai não, isso não seguramente.Mas, nestas complexas matérias, estudos de viabilidade para cá, se fazem favor, que o debate público em democracia pode não dar em nada, mas pelo menos permite certos acessos às contas de somar e de sumir, assim como permite mostrar certos rabos-ao-léu (bahhh!).
Mas façamos algumas contas: Num parque na Holanda chamado à colação, o Efteling Park, a média de preços por bilhete é de mais de 20 Euros/Pessoa em http://www.efteling.nl/Page.aspx?PageId=307&ParentName=Praktische%20Info&LanguageId=2
Façamos um desconto e imaginemos, para começar, aqui entre nós 15 Euros por cabeça. É credível, poderá sempre vir a ser mais, veja-se os preços do Badoca Parque de Santiago do Cacém em http://www.badoca.com/?path=/Portugu%EAs/Informa%E7%F5es/Pre%E7os
Quanto a Receitas, multiplique-se por 3 milhões ao ano como diz a Câmara, ou no mínimo por 1,2 milhões como diz o Badoca, ora muito bem, temos contas por baixo 1.200.000 X 15 = 18 milhões nas Contas Badoca, e 45 milhões/ano nas Contas da Câmara. Vamos pelo meio da tabela, imaginemos 30 milhões de encaixe das Caixas ao ano.
Damos de barato receitas de merchandising, patrocínios, publicidade estática, subsídios, tômbolas, brochuras e programas ‘pagantibus’, etc.
Quanto a Despesas, os 800 trabalhadores, a 600 Euros de salário médio/mês, com muita precaridade à mistura, veremos se não será o caso vertente, vezes 14 meses, multiplicando por 1,5 para encargos sociais, pouco passa dos 10 milhões/ano.
Manutenção anual, para aí uns 5 milhões.Ora, temos 30 de encaixe menos 10 de encargos com pessoal e 5 para manutenção, restam 15, ou meio por meio.
A renda, como já vimos, são cêntimos de brincar.Quatro a cinco anos provocam o retorno do investimento, depois é só navegar a velocidade cruzeiro, é só facturar e rentabilizar.Contas simplistas? Sim, é evidente, confesso-o de barato.Mas apresentem-se em público se faz favor os estudos sérios disponíveis. Ficamos à espera.
Depois, falaremos com mais assento.
No final da cedência do direito de superfície, a opção é por valor simbólico:
Cerca 3 milhões de Euros de pagamento daqui a 50 anos pela compra do direito real de propriedadeDaqui a 50 anos, é dado segunda vez.
Não me doa a mim a cabeça, daqui a 50 anos. Contudo, uma coisa é certa, se a coisa funcionar, eu já sei quem vai herdar o património municipal daqui a uma geração, pois 50 anos não é assim tanto tempo.Basta olhar para o ano em que cada um de nós nasceu, e perceber como foi antes de anteontem.E pelas contas risonhas apresentadas para embelezamento do Projecto, 3 milhões daqui a 50 anos será pouco mais ou menos o dinheiro dos trocos das caixas deixado nessa altura nas Bilheteiras de um dia para o outro.
Ou não? Que nos seja explicado, então, o tim-tim-por-tim-tim.
As cedências negociadas são em dinheiro e em bilhetes de entradas grátis, onde param contudo as contrapartidas verdes e as contrapartidas locais?
Vamos ter parece que um troço da CREM e uns milhares de bilhetes, com mais o encaixe de 781 Euros/hectare/ano de arrendamento.
E as contrapartidas de reposição e manutenção ambiental?
E as contrapartidas para a Barra Cheia, os Brejos da Moita, o Rego de Água e as Arroteias, incluindo Bairro Macho, que circundam directamente e que serão largamente atingidas com esta maré humana todos os dias?
E as nossas estradas, que são de terra batida (e assim se promete oficialmente que continuarão a ser) para garantir a defesa do ambiente (?) e a passagem diária de centenas de Camiões Pesados para a Amarsul?
Pensou-se nisso?
Assinou-se à pressa, demasiado à pressa o Protocolo?
A Moita já só tinha um Pulmão verde, agora até este fica desaparecido em combate:
De acordo com as últimas notícias divulgadas pela CM da Moita a 26 FEV 2003 e a 12 MAIO 2003, em http://www.cm-moita.pt/cmm/noticias/artigo.php?n_id=288&texto=aí se podia ler “…estava previsto para o Pinhal do Forno a construção de um empreendimento de carácter turístico e de uma zona habitacional que poderia pôr em causa a manutenção do maior ''pulmão verde'' actualmente existente no concelho.”
Agora, um novo Projecto de características turísticas e com um envolvimento de três milhões de visitantes/ano já não será capaz de poder pôr em causa a manutenção do dito ''pulmão verde''?
Milagre!? Estudo de impacte ambiental rectificado? Onde poderá esse estudo ser consultado, onde poderão as suas conclusões revistas ser testadas?
Ou não há estudo, e fala-se a olhómetro, de cor e salteado?
Como será?
Património Municipal:
De acordo com as últimas notícias divulgadas pela CM da Moita a 26 FEV 2003 e a 12 MAIO 2003, em http://www.cm-moita.pt/cmm/noticias/artigo.php?n_id=323&texto=aí se podia ler …”Esta parcela de terreno vai passar para o domínio municipal, assegurando-se, desta forma, a defesa da mais importante mancha florestal do território, constituída por pinhal e outras espécies arbóreas.”Desde então, nenhuma outra notícia sobre o Pinhal do Forno foi entretanto dada a conhecer pela Câmara, nenhum concurso público de alienação foi aberto nem noticiado.Assim se compreende que agora se volte a escrever que a Câmara cederá à Promotora o direito de superfície sobre o Pinhal por 50 anos, e que depois dessa data poderá vender-lhe em definitivo a Propriedade.Estamos entendidos, há um Proprietário (o Município da Moita), e uma Promotora (a Badoca Parques).
Enigma e mistério a pedirem a atenção de Monsieur Hercule Poirot:
Conforme as palavras e a Proposta de Resolução apresentada pelo Presidente da Câmara a toda a Vereação, a Empresa MACLE SA é “a actual proprietária e única possuidora desse prédio”, o Pinhal do Forno.
Recorde-se que a Macle SA, o Grupo Rodrigues & Filipe SA e a JAR SA são Empresas, todas do mesmo Grupo Económico, bem conhecidas no Concelho por estarem envolvidas nas muito bizarras desclassificações REN no Pinhal do Cabau, nas Arroteias/ Palácio Velho da Fonte da Prata, e na Quinta da Migalha/ Vale do Trabuco.Está lá, na Proposta de Resolução assinada pelo Presidente da Câmara ”…actual proprietária e única possuidora desse prédio, o Pinhal do Forno”, sem mais, bonito.
Como surge assim de pára-quedas esta Empresa Construtora associada ao Pinhal do Forno e a este Projecto? Dir-se-ia que esta Macle SA, como outras Empresas bem por cá conhecidas, são do tipo Rei Midas, onde tocam, tudo se transforma de imediato e por milagre em ouro fino.
Terra de Valor Zero vira de repente Terra de Valor Mil.
E também em ouro puro porventura para muitas outras e desvairadas partes.Uma coisa é aparentemente certa: a Macle SA poderá ter de facto comprado direitos reais sobre o Pinhal do Forno, surgindo por isso agora nas palavras e na Resolução proposta pelo Presidente da Câmara.
E um Registo na Conservatória é coisa de peso, não se discute de ânimo leve.Mas assim, é vital saber-se:
• Terá a Macle SA comprado quando o Pinhal ainda era REN, a preços de REN? Quando? Com que publicitação? Por que preço? Porquê tanto interesse por terrenos que eram REN? E depois, de repente deu-se o milagre do surgimento deste Projecto actual?
• Terá a Macle SA comprado após o conhecimento da existência do Projecto? Por que razão soube antes de todo o mundo? Então alguém sabia, alguém foi informado? Será crime a informação ilegítima a partir do interior das organizações, por exemplo, a partir de um conclave secreto a nível da direcção política ou técnica de topo de um Executivo Municipal, para enriquecimento privado de pessoas ou empresas privadas? E por que razão a Câmara vendeu algo que poderia ficar para o património municipal, e a partir desse mesmo património municipal ser directamente valorizado?
Dá cá o Parque, toma lá uns Caixotes!
Poderá, quem sabe, ter sido esta a reserva mental com que a direcção política da Câmara mais a Macle SA sacudiram de mãos dadas em Fevereiro e Maio de 2003 a Comitur SA do Grupo José de Mello para fora do Pinhal do Forno, e lhe deram em troca a Urbanização da Quinta da Bonita ou Inglesa, nas Arroteias, mesmo ao lado do terreno da Macle SA que hoje em dia está na ordem do dia com a estória dos Sobreiros junto ao Palácio velho da Quinta da Fonte da Prata.
Nessa altura, …”há 3 anos”…conforme palavras de Simões de Almeida da Badoca Parques em http://www.regiaodesetubalonline.pt/noticia.php?codigo=43C7E94184B16 já a Badoca andava a negociar com as Câmaras da Região. Ter-se-ia esquecido de falar com o Presidente ou com o Vice da Câmara da Moita, ou com o Advogado dela? Será que esse esquecimento impediu que a direcção política da Câmara da Moita soubesse nessa Primavera de 2003 dos intentos da Badoca?
Ou a Badoca não se esqueceu mesmo e a Câmara e a Macle SA já então estavam por dentro do famoso plano de investimento?
E a Comitur SA, ao saber agora do Eldorado que aceitou largar a troco de uns Caixotes, como se estará a sentir lá no seu canto, sozinha e abandonada, triste coitada?
Há quanto tempo existe o dossier em tratamento?
Segundo Região de Setúbal On line, há pois bem 3 anos que a Sociedade Badoca Parques desenvolve consultas com diversos Municípios, incluindo com a Câmara da Moita, finalmente a eleita, no sentido de encontrar a localização ideal para um Parque Temático às portas de Lisboa.
A Câmara da Moita abriu o jogo há pouco mais de 3 dias a 12 JAN 2006 no seu Portal oficial em http://www.cm-moita.pt/cmm/noticias/artigo.php?n_id=732 Entretanto, no Protocolo, p. 4, a Câmara reconhece que a Badoca Parques fez um pedido formal de desanexação REN durante o período de Discussão Pública do Projecto de Revisão do PDM da Moita versão 2005.
Reclamação essa à qual --- pasme-se --- a Câmara agora responde prontamente, e logo com deferimento, quando apodrecem há largos meses na Praça da República da Moita largas centenas de outras Reclamações de Munícipes contra os atropelos e as ilegalidades gritantes do Projecto de Revisão do PDM, a e todas estas a Câmara responde Nada, responde Zero.
É surpreendente que matéria tão bombástica, tão relevante e tão surpreendente tenha tramitado todos estes anos e tenha sido alvo de discussão e requerimentos inclusive no Verão de 2005, sem nunca ter transpirado cá para fora, sem nunca nenhuma fuga ou inconfidência ou deslize de informação ter saltado as barreiras da Câmara e caído no domínio público.
Mais parece segredo de confessionário, ou coisa que o valha.Custa a crer que nem a Funcionária A, nem o Técnico B, nem o Arquitecto C, nem tampouco a Secretária D, ou o Engenheiro E, nem o Porteiro F, ou o Pessoal da Limpeza G, pior ainda, nem a parede X, aquela de quem se diz que tem ouvidos, nem uma copiazita esquecida na Xerox, coisa que acontece quando menos se imagina, nem um zum-zum, nem um diz-que-disse, nem um ‘ai’, nem um ‘ui’ tenham vindo a lume durante todo este tempo, sobre tão relevante quanto inovadora matéria.
A menos… a menos que fosse assunto sigiloso ‘top secret’, reservado para 2 ou 3 Cabeças e não mais, sem cópias, nem registos, nem arquivos existentes nos lugares do costume numa qualquer Câmara Municipal.
Imaginemos, que imaginar, cogitar, pensar é coisa livre em Portugal desde há uns aninhos a esta parte, por exemplo:Coisa guardada a 7 chaves e só a tratada a nível de um conclave entre o Presidente e o Vice da Câmara, e o Advogado dela, por exemplo, ponto final. Parágrafo.
Nem mais um interveniente, ninguém mais para amostra.
Sem uma cópia só que fosse a esvoaçar, sem arquivo em lado algum, sem registo de entrada na Câmara, nem entrada sequer.
Assim sim, um segredo destes poderia ter sido guardado a sete chaves.Mas aí, surge um ror de perguntas:
• Se a direcção política da Câmara tivesse mudado a 9 OUT 2005, o Projecto quedava ou emigrava?
• Os procedimentos exigidos por lei e pelo preceituário administrativo a qualquer mortal, a qualquer cidadão, para instruir procedimentos de consulta prévia de viabilidade urbanística, foram seguidos e respeitados, ou houve excepções à lei?
• A ideia da CREM nasceu antes da ideia do Parque, sendo pois anterior e autónoma, ou o Parque criou a necessidade da CREM? Datas, vamos a datas! Registos, vamos a registos! E se foi assim, teremos uma CREM motivada quase só pelo e para o Parque, só porque não tivemos em 1998 um nó do IC 13/IC 32 a sair no local? E a que custos? E quem paga o resto, que a Badoca só paga 2 milhões, e por esse preço não se fazem 500 ou 1000 metros ou coisa que o valha?
• Quantos e quais os dossiers e Protocolos secretos que a Câmara tem ainda também escondidos, que já revelou ou com que ainda nos vai surpreender no próximo futuro? Migalha 1, Fontainhas 2, Cabau 3, Penteado 4, Pinhal do Forno 5, Arroteias Palácio da Fonte da Prata 6, Esteiro Furado 7, Fonte da Prata Nova 8, etc, etc.
Quantas vezes, com que notícias bombásticas mais?
Perguntar é pecado? Ofende?
Por que não se discutiu tão importante novidade em sede de Debate Público do Projecto de Revisão do PDM?
Durante o Verão 2005, entre 4 de Julho e 2 de Setembro, houve uma ocasião soberana para tratar de todas estas questões, e o tabu acabou por privar toda a População, descontadas talvez 3 ou 4 Pessoas, de conhecer e debater o assunto.
É verdade que o Projecto de Revisão do PDM da Moita versão 2005 está morto e merece ser enterrado, para um dia mais tarde renascer a partir do Zero.
Contudo, se alguma dúvida restasse, a presente novidade é tão bombástica que lhe escaqueira completamente o que dele pudesse restar.
Na verdade, no Projecto de Revisão do PDM da Moita, e em termos de permeabilização ou Impermeabilização dos Solos, apesar do crescimento proposto de mais 922 hectares de REN, os novos 395 hectares de Solo Urbano já afectavam gravemente o Concellho, no blog Várzea da Moita.
Agora, é o já pouco ou nada do resto do discurso nobre e respeitável sobre a inevitabilidade da REN que cai por terra sem pudor, às mãos de quem no-la queria impor sob o álibi de serem ditames lá de cima, de Lisboa.
Dentro de dias, o PDM 1992/93 vai ser reposto em total plenitude, a respectiva suspensão de 150 dias a partir de 4 de Julho está por um fio.
Foi de facto uma má experiência e um tiro completamente em falso e falseador o avanço para uma Discussão Pública atabalhoada e mal preparada, aquilo que a Câmara da Moita forçou em 2005.
Sofremos nós, e agora vão desesperar aqueles que apostaram num desenvolvimento caótico e betonizado a martelo, comprando a eito hectares e hectares de antiga REN prenhe de novos Urbanismos, na condição sine qua non da rápida aprovação do novo PDM.
Vai ser o bom e o bonito vê-los aos saltos, desesperados e à guerra com os seus pivots.
As partes, as meias partes e o jogo tradicional da pataca a mim, pataca a ti:
É interessante conhecer-se a identificação de todas as partes e de todos os negociadores e eventuais mediadores representantes das partes, incluindo advogados e negociadores em nome das partes.
Será fundamental saber-se com exemplar transparência quem são as partes no negócio, quem negociou quando e o quê, em representação e por alma de quem, até pela inclusão aparentemente a martelo no Protocolo da dita famosa Macle SA, como acima se referiu.
Esta matéria não é dispicienda, e assim como pode ser exemplarmente transparente, honesta e respeitadora de todas as legalidades, pode ao contrário até acontecer que deva ser objecto de investigação das Autoridades com responsabilidade apropriada nessa matéria, quem sabe.
Até porque nos ‘mentideros’ de certos Concelhos, que não porventura na Moita, se fala muito em Advogados sempre presentes do lado do Município e ao mesmo tempo do lado dos Investidores na agilização de certos negócios, onde a alquimia da transformação tão sábia quanto miraculosa de solos REN em novas e surpreendentes áreas de expansão urbana sempre de súbito acontece, até porque Oeiras, Gondomar e Felgueiras também existem.
Aí, alto lá: pretender-se aqui julgar mal alguém que não foi condenado com sentença transitada em julgado, isso é coisa que não se faz, vá de retro Satanás.Mas enfim, chamar os bois pelos nomes e querer saber mais e mais são velhas exigências populares que aqui não parecem ser excessivas nem ficar nada mal.
Ah!... Já me esquecia dos aquíferos, e da sua recarga, aquela que não permite construir uma cabine eléctrica de 4 m2 em Fazenda de 1 Hectare:
Que é feito do discurso sobre a permeabilidade dos solos, a preservação ambiental e a necessidade da REN apontada contra a Várzea da Moita?
No quadro da apresentação pública do famoso Projecto de Revisão do PDM da Moita versão 2005, uma questão central foi apresentada pela Câmara da Moita, a saber:
• Vão passar 395 hectares de solo rural directamente para solo urbano (Áreas Habitacionais Propostas/Novos Fogos, e Áreas Propostas para Multiusos/ Indústria/ Comércio/ Serviços), mas em compensação garante-se com classificação REN novos 922 hectares de solo quase todo concentrado na Várzea da Moita, assim se garantindo que essa terra fique permeabilizada e sirva de recarga para os Aquíferos de que a Região é tão rica.
Discurso nobre, ecologicamente recomendável, objectivos ambientalistas mandados para o ar, como quem atira barro à parede, a ver se pega e se todo o mundo consente.
Corolário anterior e coincidente com tais propostas, está de ver, foram o grande gáudio e os gritinhos de alegria e aplauso à Câmara e ao Presidente por parte dos Investidores que haviam comprado REN ao tostão e já prenhe de Urbanismo, e que assim esfregaram as mãozinhas de contentes com as bondades várias do Projecto de novo PDM, assim como o foram igualmente, mas ao invés, o desespero, o ranger de dentes e a revolta mostrada de tantas maneiras por Mulheres e Homens dos campos da Barra Cheia, dos Brejos da Moita, do Rego de Água, e de outras partes do Concelho, reclamando sem parar contra a lesão gratuita, infundada, errada, injusta, desnecessária e própria de políticas de tirania apontada contra as suas Propriedades, malfadadas a virarem nova REN.
Resposta mil vezes repetida lá de cima, da Praça da República, 2860 Moita: “…tem de ser, a culpa é do Governo Central, e o que tem de ser tem muita força.”…Constatamos agora o que sempre soubemos, o que há muitos anos aprendemos:
• O poder dos de lá de cima é muito forte e tirano contra a fraca gente cá de baixo, mas é fraco, amocha e é servil, cede e abaixa-se até mostrar ao mundo a zona do cóccix ao mínimo gesto, ao mínimo aceno dos poderosos acima deles.
• A ‘password’ é simples e tem 6 letrinhas apenas: ‘aéreos’.Já havíamos percebido o artificial, o erróneo e o errante, o injusto e desnecessário do brincar às REN’s da parte desses políticos.
Agora, vimos tudo.“Eu sou honesto, muito honesto, e a honestidade é fundamental, e deve ser sempre a nossa postura, a menos que nos paguem e bem para sermos desonestos”, lá dizia o outro, esquece-me agora qual deles.
“A REN é precisa e fundamental, a menos que alguém com muito poder pague de diversas formas para que essa mesma REN deixe de o ser”, é o lema provado dessa gente.
Alguém tem dúvidas?
Quanto custa uma boa de uma desclassificação REN?
Considerando conforme entre nós é bem sabido que:
• se um Parceiro/investidor de peso consegue desclassificar de Zona REN o Pinhal do Forno para Parque Temático,
• se um Parceiro/investidor de peso consegue desclassificar de Zona REN as Fontainhas para Parque Industrial,
• se um Parceiro/investidor de peso consegue desclassificar de Zona REN a Migalha para uma nova Cidade,
• se um Parceiro/investidor de peso consegue desclassificar de Zona REN o Cabau para um novo Espaço Urbano,
• se um Parceiro/investidor de peso consegue desclassificar de Zona REN 2,9 hectares no Penteado para uma nova Zona Residencial,
• se um Parceiro/investidor de peso consegue desclassificar de Zona REN as Arroteias para mais Cidade,
• se um Parceiro/investidor de peso consegue desclassificar de Zona REN o Esteiro Furado para um Complexo Hoteleiro,Certos políticos respondem solícita e apressadamente que “Sim Senhor, é para já a seguir”, uma pergunta crucial se coloca:
• será também que uma viúva idosa e sem poder económico significativo poderá agora mandar construir finalmente uma Cabine eléctrica de 4 m2 na sua Fazenda de quase 1 hectare nos Brejos da Moita, para alimentar um motor de rega da sua pobre horta e ter finalmente electricidade na sua pequena Casinha?A pergunta é pertinente, e leva a uma outra pergunta igualmente crucial:
• Quanto custa uma desclassificação REN?
Se é pouco dinheiro, a Senhora Idosa e muitos de nós também compramos.
Se é um valor equilibrado, razoável, poder-se-á vir a ponderar, dependendo da relação custo/proveito, sobretudo sabendo-se como tilintam os proveitos deste tipo.
Se é um valor muito alto, inatingível para o comum dos Proprietários da Várzea da Moita, perguntar-se-á:
• Quem entesoura tais importantes pagamentos? Em que rubrica das Contas Municipais ou das contas de munícipes se podem encontrar os valores das referidas “compras” de desclassificações REN?Perguntas que o presente caso do Parque previsto para o Pinhal do Forno em zona REN só vem corroborar. Ou responder.
Uma coisa é certa: é um facto que irá começar e já está mesmo a estoirar, veja-se aqui.
Quem detém a iniciativa e o poder de propor novas Zonas REN e novas desclassificações REN?
Muito se escreveu e muito se disse do lado da Direcção Política da Câmara da Moita no Verão 2005 sobre um alegado fado a que nós e o Concelho estaríamos votados: O Mapa REN é imposição do Governo Central.
Nunca acreditámos em tal ficção. É evidente para toda a gente que se debruça sobre estas questões, mesmo para o idoso menos conhecedor das tricas das altas esferas e com menos andanças nas lides das políticas local e central, que a Câmara e o Grupo de Trabalho para a Revisão do PDM propõem, e as Comissões Nacionais e o Governo Central assinam de cruz as delimitações REN.
O Protocolo entre a Badoca Parques e a Câmara da Moita vem entretanto revelar às escâncaras como nós tínhamos razão.É evidente que é a Câmara quem propõe incluir ou desanexar, como se pode bem ver no Protocolo.
Onde se lê textualmente: …”consequente pedido apresentado (por Badoca Parques) nos Serviços competentes da Câmara Municipal da Moita para a sua (do Pinhal do Forno) não inclusão na REN Reserva Ecológica Nacional, o MUNICÍPIO DA MOITA através dos seus órgãos próprios irá promover a proposta de exclusão do PDM e a sua posterior classificação como espaço urbano com finalidades lúdico-culturais e de lazer, com uma viabilidade construtiva não inferior a 40.000 m2… blá, blá, blá…”Viram? Não viram? Então eu mostro:
Consulte-se …” A forma perfeitamente desajustada, desadequada e irrealista com que o Governo pretende delimitar a Reserva Ecológica Nacional no concelho da Moita conduziu à caricata circunstância de praticamente todo o território municipal se encontrar abrangido por aquela restrição pública…” em http://www.cm-moita.pt/cmm/noticias/artigo.php?n_id=663&texto=Ou então veja-se …” A Comissão Técnica de Acompanhamento do PDM, a Comissão da REN, as outras componentes da Administração Central e fundamentalmente o Governo que tutela todas estas estruturas, não poderão continuar surdos perante o clamor e devem alterar as suas posições, indo justamente ao encontro da defesa das pessoas e da economia do Concelho da Moita….” aqui.
Quem manda afinal o quê e aonde?Transparência, verdade e ética, ou hipocrisia política, onde estás que bem te vejo.
Um país, dois sistemas
Há países no mundo, e a República Popular da China não é o expoente máximo, mas é aquele que disso faz mais alarde propagandístico, onde a máxima riqueza coexiste de paredes meias com a máxima pobreza.
Exemplos, infelizmente, não faltam, e enumerar situações só pode pecar por defeito e levantar susceptibilidades, pois sempre omitiríamos algum Brunei ou alguma região de São Paulo, alguma Xangai ou algum Congo. É a badalada política de um país, dois sistemas.Na Moita, com o Projecto de Revisão do PDM versão 2005, já ficámos a saber como será a coisa a nível de um Município.
Agora, na Várzea da Moita vamos também em breve poder entrar para um tal Clube.
• Teremos as terras dentro do Parque Temático, verdadeiro Eldorado de oportunidades e de valorização, onde cada calhau e cada mão cheia de terra vão valer ouro para os benditos Promotores, que o olhinho vivo e as negociações secretas com a Câmara da Moita bafejaram de sorte milionária, num passe de mágica verdadeiro onde o valor do solo de repente virou de 1 para 1000;
• E teremos as propriedades de agricultores e criadores de gado dos Brejos da Moita e da Barra Cheia, e do Rego de Água e de outras partes do Município, de Moradores e Proprietários respeitadores do ambiente e da permeabilidade dos solos, respeitadores da lei e do ordenamento desta terra, onde a vil e traiçoeira tentativa de classificação de mais 922 hectares de REN, para além das traições operadas pela calada da noite em 1992/1993, visam agora desvalorizar abrupta e tão ilegal quanto desnecessariamente as nossas terras, num passe de mágica em marcha e onde o valor do solo de repente poderá virar de 1000 para 1.
É só esperar para ver.
Porque abortam por vezes os belos Projectos a que toda a gente havia batido palmas?
Por vezes, na vida, não basta que se fale num novo Hospital (que é coisa boa, como o Parque Temático é coisa interessante).
Importa saber se houve legalidade ou houve crime com a prévia especulação fundiária;
Importa saber se há uma lei e um PDM, ou se há tantas leis ‘ad hominem’ e tantos PDM’s ‘ad construtoribus’ quantos os pedidos com patada forte entrados na Administração Pública, com passagem pelos pivots certos, nos lugares certos, em momentos a condizer;
Importa medir a legalidade, a transparência, a isenção, ou a corrupção de todos os detalhes, onde o Diabo usa esconder-se, de todos os passos, em todos os momentos;
De outra forma, ganhamos um bom Hospital, ou um bom Parque, com terrenos pagos à velhinha a 1 tostão pelo Responsável espertalhaço que soube atempadamente do furo urbanístico, e depois os vende a 1 milhão, porventura à própria Administração ou a outra parte chamada à colação, sem respeito nem por ambiente, nem por Vizinhos, nem por vivos, nem por mortos, com estruturas onde as partes de areia e cimento chegam perto de 99 para 1, onde o ferro dentro do betão é arame de 4 mm, onde os atropelos e as ilegalidades e falcatruas poderão ser mais que mil.
Democracia de Cidadãos é, e tem de ser, coisa diferente do dia a dia numa qualquer Animals’Farm.
Matéria é matéria, fumaça é fumaça.
Isto tudo para dizer: Projecto mais bonito este, importa é que não morra na praia.
Daí ser muito importante ver se nasceu direito, se caminha direito, se está tudo direitinho, ao tostão e ao m2.
E caso tenha a desdita de vir morrer ao largo ou já na praia, haverá que lhe fazer uma autópsia rigorosa, que muitas vezes quando se choca contra um sinal, o mal não é do aviso, o mal é de quem não o quer enxergar.
A ver vamos.
Se formos vivos, que é o que este pobre Conservador a todos sinceramente deseja, como justo prémio pela paciência de terem lido e chegado ao fim deste longo relambório.
Conservador


Saturday, September 17, 2005

Best Off - Festa Brava I

O dia 16 de Setembro de 2005 foi marcado por uma inusitada agitação no AVP com a reportagem em directo de algumas actividades do Congresso Mundial das Vilas e Cidades Taurinas.
Em primeiro lugar tivemos a chegada de alguns delegados, que registámos, assim como as suas declarações para o AVP.
Eis o delegado francês, "arrivado" pouco depois das 9 horas de Arles, na Provença:




Ça va pas, non!
C’est pas sérieux, comment ça se fait?
Eh bien, on vient d’assez loin ici chez vous, on fait presque 1500 kms au vélo, on arrive et on chipote sûr nous.
C’est pas sérieux, mes gars.
C’est vrai que j’arrive pour le Congrès.
C’est vrai que j’aime bien les courses.
C’est vrai que j’aime surtout celles où le taureau tombe à mort devant tout le monde hurlant.
Mais quand même, ce n’est pas vrai que j’apporte à manger là ou je suis un invité d’honneur de votre Maire, que je le crois il est le bien aimé de tout le monde ici chez vous, il mérite du respect.
C’est pás à manger, ce que j’apporte sur mon dos, croyez moi.
C’est pour dormir, car j’ai appris que votre ville n’as rien à offrir dans ce chapitre-là.
Soyons sérieux, quand même.
Parlons sérieux, s’il vous plaît.
Jean Luc Buvin
Adjoint de Concièrge
À la Mairie de Arles, ville reine de la corrida
Avignon et Provence, France


Jean Luc Buvin Homepage 16.09.05 - 9:28 am

Attention,
Il faut pas rigoler sur mon nom!
Soyons sérieux, quand même!
Buvin cela n’a point à voir avec votre mot en portugais “bovino”.
Pas du tout.
Buvin, c’a vient de mon arrière-arrière-grand-papa, qui était un grand producteur du bon rouge de chez nous, et qui au début du siècle dernier est malheureusement tombé dans une cube de 5.000 litres, et on ne l’a plus jamais su retrouver.
Mon pauvre arrière-arrière.
Alors, il faut pas rigoler.
C’est du sérieux, quand meme!
signé
Jean Luc Buvin
Adjoint de Concièrge
À la Mairiede Arles, ville reine de la corrida
Avignon et Provence, France
Jean Luc Buvin Homepage 16.09.05 - 9:32 am

Attention tout le monde,
C'est du sérieux!
Je ne mêle pas à vos débats, ça me dit rien du tout.
Quand je dis ..."c'est pas sérieux", cela veut dire tout carément ..."c'est pas sérieux".
Vous avez compris?
Et bien, je veux pas le répéter!
C'est important ça, pas moten de rigoler!
Jean Luc Buvin
Adjoint de Concièrge
À la Mairiede Arles, ville reine de la corrida
Avignon et Provence, France
le 16 séptembre, 2005
Jean Luc Buvin
Homepage 16.09.05 - 9:44 am

Caro Buvin,
Percebo-o, mas como acho que também me percebe, poupo-o ao meu francês aprendido em livros de Banda Desenhada.
Por isso, apenas lhe diria que nunca gozaria com o seu nome "Buvin", associando-o ao "bovino" nacional.Mas o que pensa de o associar a "bom vinho" ?
Isso ainda o chocaria ou, pelo contrário, consideraria tolerável ?
AV1 16.09.05 - 9:51 am

Je na pas tout à fait compris votre portugais,
Cher Monsieur AV1.
En tout état de chose, je voudrais souligner carément cela:
Je ne rigole jamais;
Je n'aime pas que l'on rigole sur du sérieux;
Du sérieux, cela va de soi-même, c'est du sérieux;
c'est bête de dire que j’apporte à manger quand j'arrive chez quelqu'un qui m'invite chez soi, les repas y-compris;
Ça serait pas sérieux de ma part;
Je répète, ce que j'apporte sur mon dos, c'est pour dormir;
Il arrive que l'on m'a dit que le nouvel hotel à Esteiro Furado (un lit avec un trou, c'est la meuilleure traduction que j'ai trouvée chez
http://babelfish.altavista.com/) était encore une hypothèse lointaine, pire encore, qui attend encore que la tempête de la révision de votre PDM puisse disparaître de l'horizon);
Alors, il faut comprendre, j'ai été bien obligé d'apporter un lit pour dormir;
C'est ça, et rien d'autre.
Soyons sérieux.
Dans ce qui concerne mon nom, c'est bien "Buvin" de "j'ai bien mangé, j'ai bien bû, j'ai la peau du ventre bien tendue".C'est la vieille histoire de la triste mort de mon arrière-arrière Grand-Papa, qui est tombé dans 5.000 litres d'un rouge merveilleux, la réserve de toutes les réserves.
J'ai encore du mal à penser à mon arrière.
Et voilà, encore une fois, du sérieux qui n'est que du sérieux.
Parlons franchement, rigolons pas.
Merci de votre attention
Jean Luc BuvinAdjoint de Concièrge
À la Mairiede Arles, ville reine de la corrida
Avignon et Provence, France
Jean Luc Buvin
Homepage 16.09.05 - 10:09 am

Pardon,
Je n'ai pas tout à fait répondu à votre dernière question, Monsieur AV1.
Du bon vin, cela c'est du sérieux.
Cela a tout a voir avec ma famille, vous l'avez d´jà appris.Il y en a ceux qui disent ..." le corps et le sang du seigneur..."
Moi je dis ... "ça pue les bas de mon arrière-arrière..."
Et sentir cela, ça me fait du bien.
C'est ma famille, croyez moi.
Alors, je suis d'accord ... "Bon Vin"... ça a de l'air.
En tout état de choses, ..."
Jean Luc Buvin c'est celui qui est le cadet de l'autre qui a bu autant du bon vin, qu'il n'est plus jamais retourné chez soi..."
Jean Luc Buvin
Adjoint de Concièrge
À la Mairiede Arles, ville reine de la corrida
Avignon et Provence, France
Jean Luc Buvin Homepage 16.09.05 - 10:19 am

Prontos, pelos vistos deixei de ser o único estrangero nesta casa de pasto...
Carneiro 16.09.05 - 1:29 pm

E depois dizem que são sérios, ou talvez não
Mário da Silva 16.09.05 - 3:09 pm

Sai mais uma rodada para a mesa do canto, ou talvez não...
AV1 16.09.05 - 3:14 pm

Boa Foto
Eutu 16.09.05 - 5:27 pm




Wednesday, June 15, 2005

A União Local

Sobre a nossa proposta de criação de uma União Local para defesa dos interesses de Alhos Vedros junto do poder político, os comentários não foram tantos como desejaríamos, mas mesmo assim aqui ficam, excluindo dois entre o AV1 e o Carneiro sobre um assunto completamente diverso:


Querias antes dizer a DESUNIÃO TOTAL. Atão queres misturar os comunas com MRpum-puns, Basófias de esquerda, Xuxas ou ex-ppd`s, por ordem alfabética? Tás delirante!!
Sónia Rata

O nosso dever enquanto Alhosvedrenses deverá ser sempre a defesa da nossa terra, independentemente da cor política, pois só assim nos poderemos defender das atrocidades constantemente cometidas...penso que valerá a pena tentar...Talvez um pouco mais de bairrismo e orgulho na terra também é importante para a União Local.Por Alhos Vedros SEMPRE!!!!
abelha maia

Cara Sónia,
Eu sei de onde vieram, mas não é por isso que vou condená-los para sempre.Se têm algum afecto pela sua terra, acredito que têm algo em comum que devem valorizar, em vez de andarem às turras inconsequentes entre si, que nada adiantam a ninguém.
AV1

Eu já sou mais abrangente e acho que se devia estender a coisa ao concelho, que o tempo não está para brincadeiras e o comboio já lá vai em ritmo acelerado.Mas também se fôr um partido com uma proposta de integração de vários independentes das várias facções não me ofenderia; desde que tivessem um projecto concreto e as pessoas fossem realmente as indicadas para os cargos que não aposto em fantochadas multipartidárias e muito independentes mas sem sumo.
Até mais.
Mário da Silva

Eu apenas apontei aqueles que conheço pessoalmente, melhor uns (amigos) e pior outros (meros conhecidos), e acho que seriam capazes de abdicar de meros protagonismos em nome de uma causa comum.Se calhar não estarei a ver bem, mas acho mais simples começar por AV do que tentar ao nível do concelho.Para começar, porque não conheço bem o resto do pessoal.
AV1

Aqui está um artigo (em inglês) que foi "repescado" do Thought Mechanics e que penso caía bem no AVP e nas inúmeras discussões que temos tido por aqui.
Até mais.
Mário da Silva

Sunday, June 12, 2005

Do Mário Soares a tudo o resto

A propósito do anúncio da vinda de Mário Soares à Baixa da Banheira em acção ligada à candidatura de Eurídice Pereira à CMM, seguiram-se diversos comentários sobre a vida local – com uma ligeira digressão a meio sobre o sistema informático da empresa do Brocas - que passamos a transcrever, apenas com a correcção de algumas gralhas mais evidentes ou juntando comentários seguidos do mesmo autor.


Sem dúvida este é o ano do tudo ou nada do PS, apostam forte com muitas caras conhecidas, pena não apostarem em ideias e projectos concretos, não ideias abstractas, para a melhoria do Concelho. talvez não haja a capacidade para tal, ou não seja esse o objectivo político pretendido! vir diariamente falar mal do trabalho dos outros é fácil, o problema é apresentar resoluções para o que eles consideram mal, e isso até hoje não vi.
bs

Do PS ao PC não vai distancia nenhuma.Dizem mal uns dos outros, como se constata pelo teu comentário, camarada bs.E este ano tambem é o tudo ou nada para a CDU!
bc

"vir diariamente falar mal do trabalho dos outros é fácil, o problema é apresentar resoluções para o que eles consideram mal"Se calhar bastava os Srs. que se encontram na CMM serem mais modestos e não só apregoarem a honestidade mas praticarem-na. Para quê gastar tanto dinheiro dos contribuintes a fazerem publicidade a que fizeram isto e aquilo, quando nós se tirarmos as palas partidárias dos olhos podemos ver a MERDA ( sim MERDA - perigo para saúde publica sabe o que é ?)a correr no parque ribeirinho, "MERDA" aos montes no Parque das Salinas em Alhos Vedros etc, etc. Fazem-se obras na praça da Republica pagando-se horas extraordinárias aos sábados e domingos para se ter pronto a tempo das comemorações do 25 de abril e depois começa a esburacar-se tudo de novo ? Isso é Honestidade ? Isso é a Competência que apregoam ? Isso é "TRABALHAR" ?
Competência é como algum por ai ( nos blogs de Alhos Vedros ) denunciou o PCP ( principal (se calhar a única) força da CDU ) colocar no site a figura do João Lobo com o curriculum do Almeida.
Competência é só fazermos comentários quando nos tocam nos "machinhos" nunca comentarmos o que nós próprios ( por tão evidente que é) sabemos que está mesmo mal mas, como é da nossa cor custa-nos dar o braço a torcer.
Competência é a rua Parque Estrela Vermelha na Baixa da Banheira estar há 30 Anos á espera que sejam pintados os traços de divisão do estacionamento, foram pintados o mês passado ( não foi eleitoralismo...).
Competência é inaugurar o Fórum José Figueiredo a 25/04/2005 e a 2 de maio começar a rebentar com o chão e com as paredes fazendo obras....
Para mim Competente é quem faz as coisas bem feitas, para alguns é quem é do partido deles.
Enfim são opiniões.
Anonymous


A partir deste mês nós já vamos ficar a saber o que nos propõe a CDU, apesar do que possam prometer, quando virmos o PDM.
É pena que a feitura do mesmo não tivesse contado com a discussão das pessoas e tenha sido feito à medida dos interesses de quem governa por uma empresa contratada para o efeito.
Só me lembra de outro caso assim e cujo resultado está à vista: o Tratado Constitucional Europeu.
Será que não aprendem nada? Será que os políticos precisam de mais para perceberem que não podem governar APESAR dos cidadãos?No "Prós & Contras" de ontem -- que só acabou às 0300 de hoje -- só gostei de uma única frase do sr. Ribeiro (CDU) que foi o facto de dizer que ao dizer-se que ouve já 10 SIMs e 2 NÂOs se escamoteia a Verdade:
Se nos países que fizeram o referendo o mesmo não tivesse existido teríamos 12 SIMs e que teria sido interessante vêr quantos NÃOs realmente teríamos se TODOS tivessem feito o referendo.
Bom! se puserem para aí um post sobre o assunto ponho algumas opiniões sobre o "P&C" de ontem.Voltando à vaca fria.
É lamentável que o senhor BS não dê uma palavrinha aos seus camaradas a dizer que pôr em discussão o PDM durante as férias dos cidadãos é absolutamente anti-democrático e cria um nível de suspeição que lhes pode sair muito caro.
Quanto ao PS, poderá ser pena que venham a ser penalizados pelo que o governo está a fazer, independentemente dos projectos que possam propor. E isto não significa que votasse neles mas simplesmente que as pessoas não vão sequer prestar atenção às propostas. E o PCP, sabedor disso, vai-se tornar mais arrogante, desleixado e prepotente. Se ainda fôr possível.
Mesmo que não se goste de todo da Eurídice temos de convir que têm duas ou três pessoas com ideias e com competências claras na sua área no grupo proposto. É pena não terem tido a inteligência de convidar alguns independentes por terem achado que a coisa já estava no papo. Arrogâncias de político.
E o resto é paisagem (por enquanto, depois do PDM ainda não se sabe).
É que este povo, lamentavelmente, ainda vota sem usar o cérebro e depois leva da ripada grande.
Só queria dizer ainda duas notas sobre o "P&C" de ontem (hoje)1. Mais uma vez o sr. Pacheco Pereira esteve claro, esclarecido e inteligente e sem demagogias fáceis.2. Do sr. Vital Moreira é melhor nem falar.
Até mais
Mário da Silva

Sabiam que a CMM este ano só publicou um Boletim Municipal, o de Janeiro/Fevereiro. Será que vão ter a lata de fazer o mesmo que a Edite Estrela e a Amélia Antunes (do PS) e fazer uma edição monstra na véspera das eleições? Eles também seguem os "bons exemplos".
O Patarata

Isto tá animado...Que saudades que eu vou ter disto a partir do dia 20....
Brocas

Férias ?
AV1

Não, vou é ter um sistema informático novo que não irá permitir certas coisas como enviar imagens para o blog etc etc.
Brocas

É o chamado azar do caraças...É o Progresso a lixar-nos.
AV1

Deixa lá hei-de arranjar maneira de ultrapassar a questão.
Brocas

um sistema informático novo que não irá permitir certas coisas como enviar imagensMas é que deve ser mesmo *novo*
Mário da Silva

Controle de todos os PC's a partir da Alemanha.Não ser apanhado em flagra.
Brocas

Vantagens de trabalhar numa multinacional, tá-se mesmo a ver...
AV1


Isso é que tem sido gastar o dinheirinho do patrão, seu malandro Então não se faz a coisa de casa?Já agora eu vou à procura da Lei que regula o uso e acesso à internet e emails por parte do patronato. Encontrei..."INTERNET - O controlo da utilização da Internet deve ser sujeito a um regulamento interno do conhecimento de todos os utilizadores, que terá de ser notificado junto da Comissão Nacional de Protecção de Dados. Segundo deliberação da CNPD, o controlo efectuado pelo empregador deve privilegiar a globalidade dos acessos, em vez da utilização individual. No caso de se proceder ao controlo individual, a CNPD recomenda que este incida apenas na contabilização do tempo de conexão médio, independentemente dos sites consultados. A contabilização do tempo de acesso diário e a identificação dos sites consultados só deverão efectuar-se para comprovar junto do trabalhador determinado tipo de utilização."http://www.cnpd.pt/bin/orientacoes/principiostrabalho.htm, http://www.cnpd.pt/bin/relacoes/comunicados/17-12-02.htm, http://www.cnpd.pt/bin/decisoes/2004/htm/del/del036-04.htm
Isto é das coisas que nem precisa de grande pesquisa. Vê os dois últimos links para casos práticos.
Até mais.
Mário da Silva

Caro anonymous se para si incompetência é abrir uns buracos no chão para realizar obras, então não existe câmaras competentes neste país.deixe-me dizer-lhe o que para mim é competência:competência são a obras realizadas nas nossas Escolas de 1º ciclo, são os arranjos das salas de aula, e dos espaços exteriores(recreio, a criação de salas de informática para que todas as crianças possam ter o direito de acesso à informática.
Competência é Requalificação Urbanística em curso nas nossas freguesias, é o arranjo dos espaços públicos no Vale de Amoreira, Baixa da Banheira, Moita, são as obras de requalificação na Praça da República da Moita e Alhos Vedros, dando a esta nossa Praça um novo espaço ordenado, e com um visual renovado e bastante agradável, tornando-se assim num sitio de óptimo convívio.
Competência é a preocupação em construir espaços de qualidade e úteis para o nosso concelho nas mais diversas áreas, a construção do Fórum cultural, a implementação da rede municipal de piscinas, estando prevista já a construção da piscina municipal da moita e o lançamento do projecto para a construção da piscina municipal da baixa da banheira e a construção do pavilhão gimnodesportivo da baixa da banheira.competência é a organização das mais diversas feiras com qualidade e objectivos bem definidos ao longo do ano, como a feira das capacidades, feira dos projectos educativos, feira do associativismo etc.
Competência é estar ao lado das trabalhadoras das fábricas do nosso concelho na sua luta pelos seus direitos, eu aqui pergunto! onde estava o PS concelhio?
Competência é estar ao lado dos munícipes na sua luta pelo não encerramento do SAP de Alhos Vedros, se bem se lembram o grupo parlamentar do PS, foi o único a não receber a comissão de utentes! onde estava o PS concelhio?
bs

"caro anonymous se para si incompetência é abrir uns buracos no chão para realizar obras, então não existe câmaras competentes neste país."Incompetencia (se calhar deveria charmar eleitoralismo) é acabar as obras a 25 e a 30 estar a esburacar!"obras realizadas nas nossas Escolas de 1º ciclo" Deve estar a referir-se á das Arroteias não ?
"Requalificação Urbanística em curso nas nossas freguesias, é o arranjo dos espaços públicos no Vale de Amoreira, Baixa da Banheira" Há quanto tempo o Sr. não passeia pelo Jardim da B. Banheira ? , passe por lá passe por ima da pontezita que lá há para ver a MERDA a correr ou pela "gaiola2 dos pássaros para os ver e ouvir cantar."a construção do Fórum cultural" Que no dia 02/05/2005 já tinha a rua toda esburacada novamente, foi a competência de fazerem as coisas bem feitas não estarem com pressa de acabar..."piscina municipal da moita" Durante quantas campanhas eleitorais vai durar esta piscina ?"feira das capacidades" Costuma-se dizer que chapéus há muitos (sem ofensa sr. BS) seu palerma, é o mesmo com as feiras, quantas se têm realizado ultimamente ? E relativamente a essa, já reparou por exemplo na altura a que se encontram os telefones na Praça da República de AV ? Faz-se feiras mas não se pratica...
By the way, não sou do PS, nem da CDU nem do Bloco de Esquerda.
Critico a Câmara da Moita, a Junta de Alhos Vedros porque é quem conduz os destinos da que é a minha terra.Se morasse no Barreiro e tendo motivos para isso criticaria o PS !
Brocas


Caro brocas, pelas suas palavras, nada se fez neste concelho e o que se faz está mal! sendo assim os destinos da CMM estão mal entregues a quem lá está, pois nas suas palavras não têm capacidade de resolução para os problemas do concelho, então terá de haver uma mudança, essa mudança só será para um partido que é o PS, são os melhores posicionados. A pergunta que lhe faço é, acredita que irão dar um novo rumo ao concelho? que será melhor? e Alhos Vedros como fica? se aqui tanto se critica o poder moiteiro, vai-se entregar os destinos da CMM, a quem concelho, significa praticamente "vila da moita".cá estaremos a partir de Outubro, e caso o PS ganhe, terei muito gosto em ouvir as suas criticas.
bs

Este bs com tanta balela, é o JLobo infiltrado no blogue a justificar-se.. olhe pela sua terra, ó triste.
oliude

Oliude... você e outros assustam-se muito com o problema dos infiltrados!De que receiam? E se o BS for o João Lobo? E se eu for alguém do executivo?... Preocupa-o?... Assusta-o?... Tem medo de ir parar a um Gulag se a CDU ganhar as eleições... A preocupação pelo estado da nossa terra é salutar, mas mais importante é lutarmos contra a constante perda de direitos e aumento das diferenças sociais resultantes da globalizaçao e dos sucessivos governos neo-liberais, sejam eles socialistas ou sociais-democratas...
O PS está a apostar forte... faz bem... acho que a CDU nao deveria abrandar, pois continua a merecer a simpatia de muita população e está mais próxima desta do que os 'arrivistas' e 'carreiristas' que pululam no PS que apenas pretendem destaque para 'saltos' mais altos...Votem PS...
Alhosvedrense

Estimado BS a partir de Outubro cá estaremos para constatar o que se irá passar. Repare que eu também sei que por exemplo na BB mais precisamente no parque puseram lá uns baloiços e umas coisas, eu sei isso muito bem, mas não "posso" e seja ele da CDU ou do PS ou de quem for é que façam a publicidade que fazem e não mantenham as coisas. A propósito vou dar uma volta à BB com a minha máquina e logo à tarde publico umas coisas...
Amigo Oliude, faz falta existirem pessoas como o amigo BS, só assim, e pela troca de ideias podemos avançar para algum lado, pois ninguém é perfeito, todos nos erramos e onde nos erramos podem os outros que tem opinião diferente da nossas estar certos.
Brocas

Obrigado amigo brocas e alhosvedrense, caro oliude fique descansado, que não sou o JLobo, eu aqui tento expor as minhas ideias tal como todos os outros leitores, tento manter um debate sério, e não ofender ninguém, pois cada um tem as suas opiniões e merecem respeito, agora aquilo que o caro escreve, não leva a lado nenhum, limitar-se a falar mal das ideias dos outros, sem ter inteligência para expor as suas, isso para mim é zero.
bs

Caro amigo Bs, não tenho medo, e nem me preocupa que o Sr. seja o JLobo.Pelo que me parece ainda vivemos num País democrático onde podemos nos expressar. O que eu não posso admitir é que seja aberto algum precedente pelo facto de eu me manifestar como e quando quiser. Parece que o executivo camarário, agora anda muito preocupado com as obras feitas. Ponha a mão na consciência Sr.bs. O que o seu partido fez por AV? Aquele jardim merdoso? Aquela repavimentação da de Outubro? Aquilo foi para a população ver que a Câmara se preocupa com AV? Não seja demagogo, caro Sr. Tenha vergonha
oliude


Caro Oliúde,Então vote PS e pode ser que Alhos Vedros se torne num Carnaval constante!
O PS é um partido de gente sem ideologia, que o que apenas têm em comum é a ambição do poder e da carreira!
Há quem ache que esta é a forma correcta de viver, eu penso doutra forma! Sou um idealista... e ainda bem!...
O PS, principalmente o da Moita (vejam-se os 'afastamentos' que aconteceram, com alguns históricos do PS Moiteiro), que foi tomado de assalto pelos carreiristas... pelo que sei esta gente apenas se preocupa em utilizar os meios para atingir os seus fins...Eu só de me lembrar da Câmara Municipal de Setúbal, é quanto baste para não votar PS... SAFA!
Alhosvedrense

O caro pode expressar-se à vontade, mas não se limite só a dizer mal das ideias dos outros, diga-nos quais as suas opiniões sobre o que deve ser feito, diga-nos que projectos ou ideias para Alhos Vedros e para o Concelho tem o PS, diga-me se viu a Sra. Eurídice em Alhos Vedros, na altura em que as trabalhadoras de Alhos Vedros se manifestavam pelos seus direitos, diga-me se os viu e se falou com a comissão de utentes, em relação ao SAP de Alhos Vedros, diga-me se quer ver a privatização da água no concelho, tal como em Setúbal, em que os custos aumentaram quase a 12€, diga-me se quer ver todas as iniciativas concentradas na Vila da Moita, diga-me se quer ver as contas da CMM arruinadas como em Setúbal.
bs


Amigos alhosvedrense e Bs.
A minha ideologia política não passa perto do PS ,CDU e BE; e está muito longe do PSD e CDS.
Só quando vejo que esta terra não evoluiu, ao longo destes anos que AV ficou estagnada, fico triste.
Também não creio que o PS na Câmara seja uma boa solução porque mais uma vez AV vai ser vista como uma carta fora do baralho, isso eu sei.
No entanto, é de salutar estas "picardias" com os amigos, porque sabem, isto se tivéssemos todos a concordar isto era uma grande seca.
Peace.
oliude